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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Televisão prejudica o desempenho escolar




Uma nova pesquisa, feita pela Universidade de Montreal, Canadá, mostrou as que crianças que passam muito tempo a ver televisão têm mais dificuldades de aprendizagem. Participaram do estudo cerca de 1.300 crianças com idade entre 2 e 4 anos. Os pesquisadores perceberam que as que ficaram muito tempo em frente à televisão aprenderam menos. O rendimento em matemática cai 6%, a participação em sala de aula diminui em 7% e as hipóteses desta criança ser vítima de bullying aumentam em 10%.
“O problema não é a televisão em si, mas o tempo que a criança perde com ela. Elas devem ser estimuladas a fazer outras atividades que exijam mais criatividade e interação”, diz Quézia Bombonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Mas proibir a criança de ver televisão não é a melhor solução. Como tudo na vida, é preciso encontrar um equilíbrio. Estipular horários para ver desenhos animados, por exemplo, pode ser um caminho. A Academia Americana de Pediatria afirma que as crianças não devem passar mais do que duas horas diante da televisão.
Menos comunicação
A fala e a audição também podem ser prejudicadas com o excesso de exposição à televisão. É o que mostrou um estudo realizado no Seattle Children's Research Institute, nos Estados Unidos. Tanto as crianças quanto os adultos conversariam menos na presença do som de uma televisão. Os especialistas já sabiam que a exposição televisiva durante a infância está associada com atrasos na fala e no trabalho do cérebro, mas não conheciam a razão. Esta pesquisa é a primeira pista sobre o assunto.
Nela foram analisadas 329 crianças entre 2 meses e 4 anos de idade. Elas usaram, durante dois anos por até 16 horas diárias, um colete especial com gravadores digitais que captavam sua fala, a dos adultos ao seu redor e o som da televisão. E o resultado foi espantoso: a cada hora de televisão assistida, a criança ouvia 770 palavras a menos. Como, segundo o coordenador da pesquisa, Dimitri A Christakis, um adulto fala em média 941 palavras por hora, isso significa que eles quase não falam quando a televisão está ligada. 
Para Christakis, esse resultado pode explicar a associação entre exposição televisiva infantil e o atraso no desenvolvimento da linguagem, atrasos cognitivos e até deficit de atenção, já que a fala é essencial para o desenvolvimento cerebral.

In Revista Crescer

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Entrevista a Satish Kumar

Entrevista realizada em Mallorca (Espanha) a Satish Kumar, educador e pacifista, sobre a necessidade de aprender a partir da Natureza e não sobre a Natureza (projecto Um jardim em cada escola).


Entrevista em inglês com legendas em espanhol.

sábado, 30 de junho de 2012

Paul McCartney grava mensagem sobre a Segunda Sem Carne para as escolas


O ex-Beatle e padrinho da campanha Meat Free Monday (equivalente à “Segunda Sem Carne” no Reino Unido) Paul McCartney publicou, essa semana, um vídeo em que explica muito bem de onde surgiu a ideia da campanha, quais as motivações pessoais e coletivas que estão por trás do conceito da segunda sem carne e, acima de tudo, porque é importante que as escolas e os estudantes a abracem de uma vez por todas.



sábado, 5 de maio de 2012

O novo ABC (tão necessário nas escolas...)

Este é o novo ABC que precisamos trazer para as nossas escolas...


... e os e R's: reflexão, relacionamentos e resiliência!


sábado, 17 de março de 2012

Palestra Pedagogia Waldorf


Palestra sobre Pedagogia Waldorf, a decorrer na próxima 6.ª feira, dia 23 de Março.
Será na Biblioteca Municipal de Leiria pelas 18h e é organizada pela Iniciativa Waldorf Leiria.
Para mais pormenores, consultem o CARTAZ.
Se puderem e fizer sentido, divulguem por favor.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Saber contemplativo

"As escolas contemporâneas enfatizam tanto o saber racional como o sensorial. O racional envolve cálculo, explicação e análise; o sensorial vive de observação e medição. Juntos, estes formam a abordagem racional-empírica que estabeleceu o padrão de conhecimento na maioria das disciplinas. No entanto, outra forma de saber contemplativo - foi reconhecido através da cultura, tempo e disciplinas como essencial para a busca do conhecimento e sabedoria,  permanecendo, no entanto, ausente do currículo e da pedagogia atuais . O conhecimento contemplativo é um elo perdido, que afeta o desempenho do aluno, caráter e profundidade de compreensão."


Hart, T. (2004). Opening the contemplative mind in the classroom. Journal of Transformative Education, 2(3): 28-46.



domingo, 8 de janeiro de 2012

Educação Humanitária, crianças, animais e Natureza


Um estudo recente diz que as crianças que são cruéis com os animais podem ter testemunhado ou ter sido vítimas de violência familiar e estão em risco de se envolver em agressões a humanos durante a adolescência e idade adulta. Para impedir ou interromper uma trajectória de desenvolvimento  que leve a um comportamento agressivo, a educação humanitária usa aulas e actividades relacionadas com animais para ensinar respeito, bondade e compaixão. Como parte de um programa de prevenção da violência, a educação humanitária pode promover empatia e reduzir a probabilidade de agressão para com os animais e pessoas. A implementação destes programas de educação não só previne a violência, mas também aumenta a probabilidade de detectar e intervir no início da violência que já está a ocorrer nos ambientes familiares das crianças.A educação humanitária é um campo abrangente de estudo que explora as conexões entre direitos humanos, preservação ambiental, protecção animal e influências culturais.  A educação humanitária ajuda as pessoas a viver com compaixão e respeito por todas as pessoas, não apenas amigos e vizinhos; por todos os animais, não apenas animais de estimação, e pela própria Terra, não apenas a nossa própria casa. Numa altura em tanto se maltratam os animais (humanos e não humanos) e a Natureza, é cada vez mais importante formar as crianças para serem suas aliadas e companheiras. Aqui ficam alguns sites (em inglês) que abordam estas questões e têm recursos para pais e professores trabalharem com as crianças:
Humane Society Youth www.humanesocietyyouth.org
Humane Society of the United States www.hsus.org
ASPCA Education www.aspcaeducation.org
American Humane www.americanhumane.org
Institute for Humane Education www.humaneeducation.org
National Humane Education Society www.nhes.org
Roots and Shoots www.rootsandshoots.org
Jane Goodall Institute www.janegoodall.org
Association for Professional Humane Educators www.aphe.org/
Teachkind www.teachkind.org
Best Friends Animal Society www.bestfriends.org
Farm Sanctuary www.farmsanctuary.org/education
Latham Foundation www.latham.org/
Society & Animals Forum www.societyandanimalsforum.org/
The Delta Society www.delta.org/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Revolução na educação



«Os sistemas educativos actuais orientam-se para a formação de "gerações de máquinas eficazes" cujo objectivo é realizarem lucro e crescimento económico, fins que não se acordam com a liberdade de cidadania, a saúde, o bem-estar e a justiça.»


«É urgente que possamos desenvolver um estudante enquanto cidadão num mundo interdependente e em mudança permanente.»

António Pinto Ribeiro in Ípsilon 09.12.2011


Para ler o artigo completo clique aqui: Revolução na educação

domingo, 27 de novembro de 2011

Comunicado do PAN Educação sobre o OE 2012

“A educação deverá ser um dos investimentos estratégicos da governação, reflectida nos Orçamentos do Estado, não estando dependente exclusivamente de critérios economicistas e das flutuações do mercado de emprego.” Estas são palavras retiradas do programa político que apresentámos às últimas eleições legislativas e que fazemos questão de frisar neste momento crucial para Portugal.

É com grande apreensão que o PAN vê o futuro da educação em Portugal, à luz do relatório emitido pelo governo acerca do Orçamento de Estado para 2012, que prevê um corte orçamental no sector de perto de 900 milhões de euros. As gerações mais novas não poderão pagar o preço elevado que se irá exigir quanto a algo em que não participaram diretamente. Deste modo estaremos a hipotecar o futuro das crianças e jovens que serão os cidadãos adultos de amanhã.

Louvamos o corte nas estruturas dirigentes de que fala o documento, mas estamos apreensivos relativamente à forma como ficarão estruturados os serviços pertencentes ao Ministério da Educação e Ciência (MEC).

Dada a situação de recessão não só nacional mas também internacional, é importante investir num programa pedagógico que alerte para a redução das necessidades artificiais, que permita oferecer alternativas ao produtivismo e ao consumismo, fazendo do trabalho e do desenvolvimento económico não um fim em si mesmo mas apenas um meio para a fruição de um crescente tempo livre de modo mais gratificante e criativo.

Concordamos com a melhoria das aprendizagens, a elevação dos níveis de qualificação dos jovens e adultos e o combate ao abandono escolar precoce, desde que a educação seja centrada numa perspectiva de desenvolvimento do ser humano, de forma integral e ao longo da vida. A preparação dos jovens para o mercado de trabalho deve basear-se numa educação enquanto meio de desenvolvimento pessoal e social e não apenas como ferramenta de ascensão social. Deve dignificar-se todas as profissões, sobretudo aquelas que hoje não exigem tantas qualificações por parte dos seus profissionais, de forma a cativar os jovens para o exercício das mesmas. Deve criar-se condições para que a tomada de consciência vocacional seja mais efectiva e reduzir exames desnecessários, impedindo que o “factor nota” seja determinante.

Apoiamos a reorganização e racionalização dos currículos, bem como a revisão de planos e projectos associados à promoção do sucesso escolar, não descurando o papel fundamental que têm vindo a assumir as práticas de atenção plena, concentração e relaxamento em contexto educativo. Estas práticas potenciam o bem-estar emocional, o incremento dos níveis de atenção e de concentração, a melhoria da memória, a melhoria no desempenho académico, a auto-aceitação, bem como as competências de auto-regulamento e autocompreensão, tal como confirmam os dados científicos obtidos através de diversos estudos nesta área, em países estrangeiros.

O sucesso escolar passará também por uma redução dos programas curriculares dos vários ciclos de ensino e pela adequação das cargas horárias e a respectiva distribuição de modo a que as crianças e adolescentes tenham tempo para conviver, fazendo da escola um espaço de encontro e de alegria.
Contrariamente ao que o MEC este ano legislou relativamente às turmas de 1.º ano de escolaridade, que passaram a poder ter um máximo de 26 alunos, seria fundamental a redução, no ensino obrigatório, do número de alunos por turma, de modo a garantir um ensino de maior qualidade.

Preocupa-nos o reordenamento da rede escolar do sistema de ensino, dado que temos assistido ultimamente ao abandono do interior e das regiões mais isoladas, que carecem de um apoio suplementar para fazer face às dificuldades já de si acrescidas que têm de enfrentar. A primazia dada à verticalização pedagógica e organizacional de todos os níveis de ensino que é referida no documento tem sido feita através dos mega-agrupamentos, um enorme aglomerado de alunos e profissionais da educação em que se perde a identidade e o contacto mais pessoal entre os elementos da comunidade educativa.

O reforço da autonomia das escolas é um bom princípio, desde que essa autonomia seja efectiva, sem barreiras de ordem burocrática que constituam sistemáticos entraves ao bom funcionamento dos estabelecimentos de ensino dos diversos níveis. A introdução de elementos curriculares adequados às diferentes realidades locais deverá ser um instrumento importante para a futura integração dos sujeitos na vida activa, promovendo-se assim uma verdadeira autonomia das escolas na gestão do seu currículo.

Consideramos importante o alargamento da rede pré-escolar, como resposta às necessidades das crianças e das suas famílias.


A estabilidade e dignificação da profissão docente é também um princípio por nós defendido, mas que não se esgota num modelo de avaliação de desempenho. Sem dúvida que é importante avaliar as componentes científica e pedagógica e premiar o mérito e a excelência, incentivando as melhores práticas através de um sistema de avaliação de desempenho com base nos processos e nos resultados, mas que tenha em conta as especificidades de cada escola. A motivação e o desenvolvimento profissional dos professores será potenciada se houver um reforço da sua autoridade, no plano legal e social. A redução do trabalho administrativo atribuído a docentes, de forma a que estes possam dedicar a maior parte do seu tempo à formação dos seus alunos e à sua integração na sociedade, é outra medida importante para o sucesso educativo.

Por último, não podemos deixar de expressar a nossa extrema preocupação relativamente à execução orçamental do PEBSAE (Programa Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar), dado que, de acordo com o Relatório OE2012, para cumprimento das metas impostas pela tróica, haverá supressão de ofertas não essenciais no ensino básico (redução de 102 milhões de euros), medidas de racionalização da rede escolar (menos 54 milhões de euros) e outras medidas de racionalização de recursos (redução de 101 milhões de euros). Resta saber quais são estas medidas em concreto e qual o seu impacte na educação das nossas crianças e jovens, na vida dos profissionais da educação, dos encarregados de educação e na sociedade em geral, a médio e longo prazo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011



Gabriela Oliveira, jornalista, é vegetariana e mãe de três filhos com 11 e 5 anos e 7 meses, também vegetarianos. É autora do livro “Alimentação vegetariana para bebés e crianças” (Arte Plural Edições), uma espécie de manual para vegetarianos que vão ser pais e têm dúvidas se devem manter o seu regime na alimentação dos seus bebés, para mães e pais vegetarianos que não sabem cozinhar muito bem ou precisam de ideias, para famílias omnívoras que querem aliviar o consumo de carne e peixe e introduzir algumas refeições vegetarianas na ementa semanal. “É uma boa maneira de variar os alimentos e ensinar as crianças a não serem esquisitas”, diz a autora. “Alimentação vegetariana para bebés e crianças” é sobretudo um livro para pais e mães, que começa por desfazer preconceitos e dúvidas porque, salienta a autora, mesmo os pais vegetarianos são assaltados pelo receio de que o regime vegetariano não seja suficiente em termos nutricionais para as crianças. No entanto, os alimentos de origem vegetal podem substituir por completo a carne e o peixe na alimentação das crianças. Conheça as vantagens de uma alimentação natural, rica e equilibrada, mais saudável e menos susceptível de causar reacções alérgicas, e que contém todos os nutrientes essenciais. Soja, tofu, seitan, doces naturais sem açúcar adicionado e muitos outros alimentos típicos da cozinha vegetariana podem fazer as delícias dos mais pequenos. Nestas páginas, são apresentadas mais de oitenta receitas, adaptadas para bebés a partir dos 4 meses de idade e adequadas a todas as refeições.

domingo, 13 de março de 2011

De Bem Com a Vida na Escola- Vânia Lúcia Slaviero

Falta de concentração e a agitação interna têm sido apontadas como causas para o baixo rendimento e falta de interesse na evolução e compreensão das matérias escolares.
A proposta deste livro, é levar para a sala de aula um programa simples e eficaz com técnicas de relaxamento e meditação que contribuem para o aumento do bem-estar interior, proporcionam serenidade e promovem a atenção/concentração, em contexto de aprendizagem.
Este programa tem sido desenvolvido com enorme êxito em vários países, sendo que o professor, qualquer que seja a sua área precisará de apenas cinco a dez minutos, por dia, para o implementar.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Projeto SER

Este é o blogue de um projeto que vem na linha dos princípios do PAN. 

Projeto SER

A bem de uma mudança no paradigma educacional!